As Vantagens de Ser Invisível por Stephen Chbosky

Oi leitores!

Venho com mais uma resenha, dessa vez de um livro que ficou muito famoso em 2012 graças ao filme inspirado nele, estou falando do livro As Vantagens de ser Invisível.

Eu já havia assistido o filme, fiquei super animada com ele por conter um elenco que já é experiente em adaptações cinematográficas, então assim que deu comprei este livro, que estava na minha listinha de livros que quero ler (que por acaso já li vários dessa lista, clique AQUI para ver a lista).

Esta história é daquelas que nos fazem refletir sobre a vida, sobre o modo que tratamos nossa família, o que estamos fazendo e quem somos. Um livro razoavelmente pequeno mas com uma mensagem final tão linda, duvido vocês lerem e não se comoverem nem um pouco. Confira a sinopse:

Cartas mais íntimas que um diário, estranhamente únicas, hilárias e devastadoras - são apenas através delas que Charlie compartilha todo o seu mundinho com o leitor. Enveredando pelo universo dos primeiros encontros, dramas familiares, novos amigos, sexo, drogas e daquela música perfeita que nos faz sentir infinito, o roteirista Stephen Chbosky lança luz sobre o amadurecimento no ambiente da escola, um local por vezes opressor e sinônimo de ameaça. Uma leitura que deixa visível os problemas e crises próprios da juventude.

Nota pessoal: ☻☻☻☻☻ (5)
Número de Páginas: 223
Editora: Rocco

O livro As Vantagens de ser Invisível tem como conteúdo várias cartas que tem de remetente um garoto chamado Charlie, em nenhum momento sabemos para quem Charlie está escrevendo, apenas o que sabemos é o que Charlie resolve compartilhar nas cartas e que os nomes das pessoas no livro são falsos, para que o destinatário não descubra quem é o Charlie. íntimas, estranhas e únicas, alegres e tristes,  assim são as cartas de Charlie.

Charlie é um adolescente normal, quer dizer, quase normal, ele é diferente dos outros adolescente de sua idade, ele não pensa em namorar, em dormir com as pessoas, em fumar ou ir em festas. Ele quer ter essas experiências, mas não fica pensando nisso, tudo que ele quer é um amigo, alguém que possa contar. Ele costumava ter um melhor amigo, Michael, mas ele faleceu e os alunos de sua escola rapidamente espalharam a notícia que foi suicídio, isso é claro, deixou o Charlie perturbado, com raiva, não conseguia entender o que levaria uma pessoa a cometer suicídio e não conseguiu parar de chorar até seu irmão mais velho ir buscá-lo na diretoria e dizer para Charlie que ele deveria ser forte.

Charlie tem um professor muito legal chamado Bill, este, o incentiva o tempo todo a ler livros, então, além dos livros que o professor pede para os alunos lerem, ele começa a dar livros a mais para Charlie ler e fazer trabalhos sobre eles, antes de Bill, a única pessoa que incentivava Charlie a ler e o dava livros, era sua tia Helen, que morreu há alguns anos, a pessoa que Charlie mais gostava no mundo.

O irmão mais velho de Charlie joga futebol pela Penn State e de vez em quando aparece na TV, o que deixa a familia toda muito orgulhosa dele. A irmã de Charlie é muito bonita, má com os namorados e é a filha do meio.

Certo dia, Charlie resolve ir ao jogo de futebol americano do ensino médio, o que é estranho já que ele não gosta de esportes, acaba sentando do lado de um garoto que tem o apelido "Nada", claro que o "Nada" o reconhece da turma de trabalhos manuais e conversa com Charlie, ele se apresenta como Patrick, também apresenta uma garota que se chama Sam, uma das garotas mais bonitas que Charlie já vira. Depois do jogo eles saem com o Charlie, conversam com ele e Charlie descobre que Sam e Patrick são meio-irmãos.

Rapidamente eles se tornam amigos, embora Charlie seja calouro e eles veteranos, eles são muito legais com o Charlie e o fazem se sentir especial, o levam em festas, deixam ele experimentar as coisas, ensinam como Charlie deve abordar uma garota e o ajudam a se sentir "normal.

Neste livro vemos uma evolução, de um personagem que com a ajuda de dois amigos o mostram um lado melhor da vida, o ajudam a esquecer coisas ruins como a morte de seu amigo Michael e de sua Tia Helen, o livro mostra várias primeiras experiências, algumas boas, outras ruins e aborda temas polêmicos como bullying, suicídio, sexo e drogas. Recomendo muito.
Eu tive uma sensação na sexta à noite.
Sam batucava com as mãos no volante. Patrick colocou o braço para fora do carro e fazia ondas no ar. E eu fiquei sentado entre os dois. Depois que a música terminou, eu disse uma coisa: "Eu me sinto infinito"  
O que acharam? Já viram o filme? Vão ler o livro? Comentem!

Beijos.

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